Tremor, o maior na região desde 1939, durou mais de um minuto e meio, gerou dezenas de réplicas e também foi sentido em Israel, no Líbano, no Iraque e no Chipre. Milhares de pessoas ainda estão desaparecidas.

Um terremoto de magnitude 7,8 atingiu a região central da Turquia e o noroeste da Síria na manhã desta segunda-feira (6), causando mais de 5 mil mortes nos dois países e deixando mais 10 mil pessoas feridas, além de milhares de desaparecidos. Na Turquia, 2.300 morreram, segundo o último balanço do governo; na Síria, foram 1.444.

Este é o terremoto mais forte desde 1939 na região, que fica sobre várias placas tectônicas. Segundo relatos, o tremor durou mais de um minuto e meio e gerou dezenas de réplicas. A última delas foi outro terremoto de magnitude 7,6 também na região central da Turquia por volta de 13h30 no horário local (07h30 no horário de Brasília).

profundidade, de cerca de dez quilômetros, e a duração do tremor são dois fatores que explicam a grande destruição provocada – imagens mostram prédios inteiros desabados e municípios amplamente destruídos.

Segundo as autoridades, se sabe que:

  • Segundo o último balanço do governo turco, 2.300 pessoas morreram na Turquia;
  • Na Síria, foram 1.444 mortos, segundo levantamento da agência Reuters;
  • Mais de 5 mil pessoas ficaram feridas, e milhares ainda estão desaparecidas;
  • Até a última atualização desta reportagem, mais de 40 réplicas foram registradas;
  • O epicentro foi a 10 quilômetros da superfície, segundo o Centro Alemão de Pesquisa em Geociências – esta é uma profundidade considerada baixa, muito próxima ao solo, e pode explicar, em parte, o tamanho da destruição provocada;
  • O epicentro do tremor foi no povoado de Kahramanmaras, próximo à cidade de Gaziantep, no sudoeste, bem perto da fronteira com a Síria, e atingiu um raio de cerca de 250 km;
  • O noroeste da Síria também foi fortemente afetado;
  • O tremor também foi sentido em Israel, Chipre e no Líbano;
  • Segundo o governo turco, mais de 45 países já anunciaram que enviarão ajuda humanitária e equipes de busca

Fonte: Portal G1